segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pensamentos soltos

Hoje me deu vontade de escrever. Não sei por quê! Isso ficou encasquetando na minha cabeça por todo esse tempo. Aí, resolvi largar tudo que fazia e me dispus a escrever. Ah! Que delicia! Sempre que me vem esse desejo, fico me perguntando?! Será que estou sabendo me expressar? Será que alguém vai conseguir compreender minhas colocações? Por que sempre que faço isso, vou colocando os pensamentos e sentimentos na escrita. Ou pelo menos me esforçando... (risos). Porém, isso não tem muita importância. Na verdade, acredito que o sentimento sempre chega ao destino. Creio em sincronias, também acredito muito em telepatia..(risos), esses momentos sutis, parece até irreal, mas é totalmente possível e orgânico.

Já comentei por diversas vezes sobre minhas impressões com pessoas que sinto empatia. Uma onda de sonhos, de desejos, de doçura, alegria, desprendimento, paixão, enfim, sabores de vida. Foi aí que descobri que isso tudo comprova que o sistema límbico, responsável por nossas emoções, está hierarquicamente acima de todos os sistemas do organismo. Somos aquilo que lembramos, e o que realmente fica gravado não é a informação do acontecimento em si, mas a emoção que ele gerou. Nossa felicidade, tristeza, angústia e euforia são desencadeadas pelos símbolos que o mundo externo apresenta. Isso já compovei diversas vezes, quando observo a mim e aos outros, uma faceta que me faz aprender a aprender.

Existe uma grande diferença entre o "saber" e o "conhecer". O saber gera a sabedoria que estrutura nosso caráter e nutre as importantes lembranças que ficam. O conhecimento nasce da matéria, da informação, da notícia e da ciência. Você não se lembra do conteúdo da aula do primeiro ano, mas se lembra da postura do professor. Por exemplo: Sempre que me ocorrem lembranças felizes, consigo sentir o cheiro, o sabor, revivendo os momentos daquela lembrança. Como foi o caso da lembrança do meu avó materno na cozinha, consigo sentir até o cheiro do café no bule passado na hora, a imagem do fogo crepitando no fogão a lenha, sentir cheiro de lápis, borrachinhas perfumadas me remetem para o carinho que minha mãe encapava meus cadernos e livros escolares. Quais eram os livros? Não faço a mínima idéia. Sabe o que eu tenho que mais gosto? O sol esquentando a minha pele. E a imagem que essas e outras lembranças significam para minha alma.



Nenhum comentário:

Postar um comentário